Não importa. A saga havia começado em uma caixa de papelão. A família vivia no gélido território do sul do país com seus cabelos loiros e seus piolhos gordos. Daqueles que contornam a linha da palma da mão e que coçam a nuca. Dividiam pão, água quente e pedacinhos de marshmallow derretido. Nos tempos de garoa, talvez aquecesse o coração. Poderíamos dizer que conquistariam planíces com brados e urros e liderariam comunidades, mas o que seria a separação para restos de famílias desconhecidas? Conseguiram limpar móveis e datilografar mensagens psicografadas.
A família Aleluia cresceu, subiu nos bondes, desconstruiu trilhos. Alguns deram a volta pelas árvores, outros se enforcaram. Muitos dizem que alguns fantasmas perambulam pelo limbo. Outros que não existe tal coisa como maldição. Vivem me perguntando por onde andam e eu sempre digo que não sei. Mas vira e mexe um deles aparece só para dizer: Sabia que os marshmallows ainda derretem?
Alguns riem. Outros acham palhaçada. Ninguém diz Aleluia. Deixemos por isso mesmo.